Muita das vezes a única chance de um estudante concretizar o seu sonho de virar médico é por meio do financiamento estudantil concedido pelo governo (FIES).

Ocorre que, como os valores do financiamento são muito altos, as parcelas acabam pesando no bolso dos médicos, principalmente no início de carreira.

E o governo, pensando nisso, deu o benefício do desconto de 1% mensalmente do total da dívida nas seguintes hipóteses:

I – médico integrante de equipe de saúde da família oficialmente cadastrada ou médico militar das Forças Armadas, com atuação em áreas e regiões com carência e dificuldade de retenção desse profissional;

II – médicos que trabalhem no âmbito do SUS durante a pandemia da Covid-19

Esse desconto de 1% é mensal e cumulativo, dessa forma pode chegar a patamares superiores a 40% do saldo devedor!

Imagine um médico que trabalhou durante 4 anos em um posto de saúde da família em área prioritária: o mesmo terá desconto de 48% do financiamento contratado!  (4x 12 meses x 1%)

Ocorre que muita vezes o governo nega esse desconto, seja por erro do sistema ou sob a alegação de que os documentos anexados pelo médico no pedido não foram suficientes para comprovar os requisitos necessários.

Nesses casos, a Justiça Brasileira já decidiu que, se comprovados os requisitos, o médico tem direito ao desconto de 1% mensal previsto em Lei.

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